Minha máquina tem eixos de 20mm de 1000x700x100mm, pillows e fuso 20mm passo 3, área útil de 640x530mm em mdf, motores 10kgf. Uso a cnc3ax face simples e o linux cnc 8 e emc2. Tupia makita 3709. A vibração mais significativa se dá no eixo x, quando movimento do fundo da máquina pra frente (olhando a foto como está). A foto do círculos nota-se que o problema é linear, sendo que posicionei a madeira de maneira que o eixo x ficasse da esquerda pra direita, do fundo da máquina pra frente da máquina. O motor está posicionado no fundo da máquina. Na outras fotos mostro o porta retrato que estava fazendo teste com a fresa vbit 90º 12mm e nota-se que as curvas não saem arredondadas. Na outra foto mostro a configuração do emc2 que estou usando.
Breno não sei é seu caso,mas não está com folga no mancal de rolamento ou na castanha do eixo?Porque geralmente pode isso,tente empurrar o eixo com a mão e ver se tem folga, talvez seja isto.
Oi Kerley! Sim, olhei isso... a estrutura parece bem firme, inclusive funciona normalmente comigo fazendo força no sentido contrário. Não percebi nada de folga no eixo.
Mas uma dica, utilize mais um suporte para sua tupia, pode ser até de mdf ou de nylon como você fez, 2 suportes vai te resolver grande parte do problema.
Estou acordo com meus colegas acima, sinal claro de trepidação, vibração, veja bem quando o CNC interpola ou seja usa comando para raios G2 e G3 trabalha com 2 eixos simultâneos x e Y isso exige mais força de toda estrutura mecânica da máquina, sugiro que fortaleça o suporte do spindle e reduza o avanço de corte, este vai ser o caminho, caso queira mais velocidade é bom começar a refletir em uma estrutura mais rígida mais a frente.
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Técnico de usinagem na Wetzel SA Projetista mecânico free lancer Maquinas ,moldes de injeção, dispositivos.
Breno se nao tem folga no eixo pense no que o amigo cbr disse, coloque outro suporte para tupia, notei tbm que sua maquina não tem travessas no pórtico, pense em colocar uma ou duas,elas evitam que o pórtico torça, se nao for este o problema vc vai ter que rever a configuração tanto da maquina quanto na hora de fazer o desenho, pode estar muita alta ou baixa demais,vai analizando as possibiladades, pode ser que nenhuma destas seja seus problema, são apenas hipótese,abço.
Pessoal, conversando com o amigo João Ferreira, ele me pediu pra fazer um teste simples: Segurei a estrutura e empurrei o pórtico pra ver se havia alguma folga. Resultado: sim, notei uma pequena folga no mancal do fuso que se aproxima da folga que está acontecendo nos desenhos. Ele me deu 2 possibilidades: 1- tirar a folga do mancal ou do rolamento do mancal; 2- estrutura pode estar empenando. Tudo isso casa com o que os colegas cogitaram como causa provável do problema, eu apenas não sabia como detectar. Não entendo muito sobre como fazer o calço no mancal e/ou rolamento do mancal. Se alguém tiver alguma sugestão me avise. Ah, já coloquei o segundo suporte da tupia como me recomendaram^^
Breno o calço do mancal não é a melhor forma de tirar folga e sim uma rosca no fuso com porca travante, calça nunca fica exato, ainda mais se for mínima esta folga, voce não vai conseguir um material exato pra calçar e tirar esta folga,digo isso porque tive este problema aqui, o jeito foi desmontar mandar fazer uma rosca no fuso, colocar uma porca travante e ir apertando até não ter folga e não apertar o rolamento senão vai causar outro probleme que é a perca de passo ou esforço demasiado no motor de passo.
Pessoal, problema resolvido! Falei com o fornecedor da estrutura da minha máquina e ele disse que o correto é fazer como o Kerley sugeriu, um fuso novo ou uma rosca travante. Mas, como a locomoçao até a cidade dele é complicado, ele me autorizou colocar uma arruela entre o fuso e o mancal. Ficou muito bom e não causou perda de passo. Alias, está mais rápida do que antes. Vai entender kkkk... Bom, vlw a ajuda de todos. Problema resolvido!
O mais importante que foi falado aqui no seu tópico, foi que essa sua máquina não está muito firme.
Está faltando uma "MÃO FRANCESA" nesse seus pórtico. cota vez que o spindle vai para uma lado ou outro o pórtico "chacoalha". isso faz com que o fuso vá afrouxando, causando essas folgas. Tenha certeza que se não reforçar o pórtico, terá novamente essa folga.
E, ainda te informo, que esse projeto cometeu um erro crasso.
Edson
Registrado
Não vá dizer que sou isso, sou aquilo... porque SOU MESMO...
mulapreta, Gostaria de entender melhor o tipo de "mão francesa" que vc recomendaria para eu colocar na estrutura. Esse dispositivo que vc se refere é o reforço na parte de traz do portico no sentido do eixo y conforme os colegas informaram? E qual seria o "erro crasso" que o projeto cometeu? Desculpe mas, ao contrário de meus colegas, sua critica ficou muito vaga, simplesmente critica sem resolução. Ficaria muito grato por uma explanação sua sobre como posso melhorar.
Muito grato
Breno
« Última modificação: 28/07/14 - 09:23 por alki2790 »
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mulapreta, Gostaria de entender melhor o tipo de "mão francesa" que vc recomendaria para eu colocar na estrutura. Esse dispositivo que vc se refere é o reforço na parte de traz do portico no sentido do eixo y conforme os colegas informaram? E qual seria o erro "crasso" que o projeto cometeu? Desculpe mas, ao contrário de meus colegas, sua critica ficou muito vaga, simplesmente critica sem resolução. Ficaria muito grato por uma explanação sua sobre como posso melhorar.
Muito grato
Breno
Qual a origem do termo "erro crasso"?
Em 59 a.C, o poder em Roma foi dividido entre três figuras: Júlio César, Pompeu Magnus e Marco Licinius Crasso. Enquanto os dois primeiros eram notáveis generais, que ampliaram os domínios romanos, Crasso era mais conhecido pela sua riqueza do que por seu talento militar: César conquistou a Gália (França), Pompeu dominou a Hispânia (Península Ibérica) e Jerusalém, por exemplo. Crasso tinha, assim, uma idéia fixa: conquistar os Partos, um povo persa cujo império ocupava, na época, boa parte do Oriente Médio - Irã, Iraque, Armênia e outros, conta o professor de Letras da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) Robert Levonian. À frente de sete legiões, ou 50 mil soldados, confiou demais na superioridade numérica de suas tropas. Abandonou as táticas militares romanas e tentou atacar simplesmente - na ânsia de chegar logo ao inimigo, cortou caminho por um vale estreito, de pouca visibilidade. As saídas do vale, então, foram ocupadas pelos partos e o exército romano foi dizimado - quase todos os 50 mil morreram, incluindo Crasso. A bobagem feita por Crasso, virou, em várias línguas, sinônimo de estupidez. Levonian explica que a expressão "erro crasso" é parente de outras, como "calcanhar de aquiles" ou "vitória de pirro", ambas que remetem a histórias da antiguidade. "Elas se disseminaram principalmente no século XIX e no início do século passado. Estudar Grécia e Roma era comum, e esses acontecimentos acabavam se transformando em expressões na boca de quem queria demonstrar certa erudição", comenta o professor da Ulbra. O pior é que, em latim, crassus também é um adjetivo e significa graxo, ou gordo. Segundo Levonian, nenhuma relação com a expressão: um erro crasso é chamado assim por causa da burrice militar de Marco Licinius, eternizado na fala de vários povos. Fonte: Voce nao tem permissao p/ ver este link.
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