Paulo, Eu não sei como funciona este mercado de puzzles e artesanato, pois tenho uma router quase q parada, mas se eu fosse desenvolvedor eu somente faria arquivos por encomenda, cobraria um valor justo e o comprador ia pensar duas vezes antes de repassar para alguém, ganhando mais um concorrente, se passasse também o arquivo é dele mesmo, por outro lado meu comprometimento seria em não fazer um igual para outro cliente. Acho que seria uma boa opção.
João, desempregado, com uma família pra sustentar. Encontra uma pessoa que vende diversos DVD's piratas a 2 Reais cada um, João pega o único dinheiro que tinha no bolso, compra alguns DVD's, coloca na bolsa e vai vender na rua. Sem esperar, João é parado por policiais que apreendem todo material, é registrado BO e o Ministério Público acata a denúncia e tasca um processo contra João por violação aos direitos autorais.
Pra você:
1) João deve pagar pelo crime cometido previsto em lei (código penal, artigo 184), independente de suas necessidades? ou 2) João deve ser liberado porque no Brasil as leis são de mentirinha e não adianta ficar inventando mais leis, pagando e elegendo político para o legislativo pra ficarem criando coisas que não funcionam?
Gostaria de conhecer a opinião dos amigos!!!!
Aguardo...
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Dotô em Profissão do meu Avô pela Universitat de Valencia, UV, Espanha Dotô em Profissão do meu Avô pela Universitat Heidelberg (Ruprecht-Karls), Alemanha Dotô em Profissão do meu Avô Internacional pela University of Texas at Austin Dotô em Profissão do meu Avô pela Université Robert Schuman
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Antonio... vc me chamou de hipócrita e me botou no mesmo barco cujo capitão tem um papagaio no ombro... hora pois como diria Gandalf... "Não me tome por um mago de feitiços baratos!"
Os projetos que desenvolvo e comercializo não aparecem no meu HD através de comandos mágicos de "CTRL+C" e CTRL+V"... Exigem horas e horas de trabalho... "meu" trabalho! ou será que foram os altos executivos da liga UFC que criaram o puzzle do Ringue? Como disse no post anterior, posso não ter pleno direito legal de comercializá-lo, mas tenho o direito moral de o fazer, pois é minha criação e tenho o direito "Justo" de fazer usofruto do resultado do "MEU" trabalho... me rotule de "Pirata", "hipócrita" ou outros títulos do gênero o dia que vc me vir revendendo o fruto do trabalho do Juka, Tonho ou do Mané.
Abs.
Paulo Bubolz
Deixa quieto, não vou entrar em polêmica, mas embora a discussão seja interessante. Mas cai no que o MAC disse, ele desenvolveu uma idéia e os outros copiaram e ganharam dinheiro em cima, mas também tivéram trabalho de converter, etc, etc.
Você fez um tremendo trabalho,suou , trabalhou e passou muito tempo, algum dinheiro trabalhando em cima do copyright de outros mas acha que isso te livra moralmente de culpa, afinal vc investiu nisso. Blz, isso te dá o direito "moral" pois você trabalhou muito para fazê-lo, gastou dinheiro , investiu tempo, etc, etc.
« Última modificação: 01/08/14 - 14:16 por antoniomsbr »
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Imagine a cena...
João, desempregado, com uma família pra sustentar. Encontra uma pessoa que vende diversos DVD's piratas a 2 Reais cada um, João pega o único dinheiro que tinha no bolso, compra alguns DVD's, coloca na bolsa e vai vender na rua. Sem esperar, João é parado por policiais que apreendem todo material, é registrado BO e o Ministério Público acata a denúncia e tasca um processo contra João por violação aos direitos autorais.
Pra você:
1) João deve pagar pelo crime cometido previsto em lei (código penal, artigo 184), independente de suas necessidades? ou 2) João deve ser liberado porque no Brasil as leis são de mentirinha e não adianta ficar inventando mais leis, pagando e elegendo político para o legislativo pra ficarem criando coisas que não funcionam?
Gostaria de conhecer a opinião dos amigos!!!!
Aguardo...
Independente do que se faça o que eu acho é o seguinte, faça com plena convicção do que está fazendo, apenas isso. E não como os políticos que ao serem pegos negam até o próprio nome se for necessário.
Márcio... a valor justo para o desenvolvedor (hora/desenvolvimento) está muito longe do que o usuário consideraria "justo". No fim o que conta mesmo é o valor do mercado.
Um modelo que poderia funcionar e ainda ser compensador para ambos os lados seria um financiamento coletivo para o desenvolvimento de projetos... imagine o seguinte:
O usuário posta uma ideia ou referencia para um projeto como por exemplo uma estante puzzle de rinoceronte. O desenvolvedor avalia e fixa um valor com base na hora/desenvolvimento para a criação do projeto e um valor menor que será cobrado posteriormente por cada cópia vendida e estipula um prazo para concluir o projeto. O financiamento é lançado num sistema online com valor total de R$300 com prazo de 15 dias e valor de cada cópia a R$15,00. Todos os interessados em obter uma cópia do projeto entram no sistema e pagam R$15,00 Se até o final do prazo o valor mínimo para o desenvolvimento do projeto não for alcançado (menos de 20 participantes) o projeto não vai adiante e os participantes poderão usar o crédito para financiar outros projetos dentro da plataforma. Se o mínimo for atingido, o projeto seria realizado e cada um dos participantes receberia uma cópia, permanecendo o projeto de posse do desenvolvedor para posterior revenda.
Pelo menos assim existe a possibilidade do usuário pagar pouco por projeto e o desenvolvedor receber o valor justo pelo trabalho.
Abs.
Paulo Bubolz
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Paulo Bubolz ------------------------------- DXF Plans - Designs for Machines
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Márcio... a valor justo para o desenvolvedor (hora/desenvolvimento) está muito longe do que o usuário consideraria "justo". No fim o que conta mesmo é o valor do mercado.
Um modelo que poderia funcionar e ainda ser compensador para ambos os lados seria um financiamento coletivo para o desenvolvimento de projetos... imagine o seguinte:
O usuário posta uma ideia ou referencia para um projeto como por exemplo uma estante puzzle de rinoceronte. O desenvolvedor avalia e fixa um valor com base na hora/desenvolvimento para a criação do projeto e um valor menor que será cobrado posteriormente por cada cópia vendida e estipula um prazo para concluir o projeto. O financiamento é lançado num sistema online com valor total de R$300 com prazo de 15 dias e valor de cada cópia a R$15,00. Todos os interessados em obter uma cópia do projeto entram no sistema e pagam R$15,00 Se até o final do prazo o valor mínimo para o desenvolvimento do projeto não for alcançado (menos de 20 participantes) o projeto não vai adiante e os participantes poderão usar o crédito para financiar outros projetos dentro da plataforma. Se o mínimo for atingido, o projeto seria realizado e cada um dos participantes receberia uma cópia, permanecendo o projeto de posse do desenvolvedor para posterior revenda.
Pelo menos assim existe a possibilidade do usuário pagar pouco por projeto e o desenvolvedor receber o valor justo pelo trabalho.
Abs.
Paulo Bubolz
Resumindo... Um sistema de venda coletiva!
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Agora vamos a história do João (história com H mesmo, aconteceu...)
João (nome fictício para o nosso personagem) teve o seu material apreendido, periciado e o MP queria que João saísse do julgamento algemado. Mas graças as leis de mentirinhas do nosso país, João foi inocentado graças a interpretação de um juiz que coloca em sua decisão:
"(...) A conduta perpetrada pelo agente é flagrantemente aceita pela sociedade e, por tal motivo, impassível de coerção pela gravosa imposição de reprimenda criminal.
Basta circular pelas ruas e avenidas centrais de qualquer cidade deste país, para que se vislumbre milhares (quiçá milhões) de pessoas comprando CDs e DVDs falsificados (“pirateados”, no linguajar popular) com naturalidade, sem qualquer receio de imposição de abordagem policial, quanto mais de imposição de sancionamento.
E o mais espantoso, é que a prática de fatos afrontosos aos direitos autorais são cometidos às escâncaras em diversos setores das classes média e alta, mas, como costuma acontecer em um sistema jurídico afeto à seletividade, apenas as camadas populares arcam com o revés da incidência estigmatizante do Direito Penal.
(...)
Então, carros de alto luxo dotados de equipamentos habilitados à reprodução de músicas em formato digital (“MP3”), as quais, invariavelmente, são “baixadas” de “sites” da “internet”, sem qualquer valor adimplido aos detentores dos direitos autorais, trafegam livremente pelas vias públicas. Crianças e adolescentes de classes mais abastadas, circulam com seus “Ipods”, “Ipads”, “Iphones” e aparelhos outros, ouvindo canções que foram objeto de “download” nas mesmas circunstâncias...
Em festas de aniversário, de casamento ou de formatura das classes sociais economicamente privilegiadas, as “lembrancinhas” que agraciam os convidados, muitas vezes, são CDs ou DVDs de mídias gravadas sem observância à legislação tuteladora dos direitos autoriais.
Mas contra tais pessoas, existe algum tipo de coerção estatal? Há nota da expedição de mandado de busca e apreensão a residências de pessoas que realizam gravação de de mídias deste gênero, em violação ao art. 184, “caput”, do CP? Algum condutor de veículo, que tenha sido alvo de abordagem de rotina pela atividade policial, flagrado fazendo uso de mídia “pirateada”, teve seu criminalmente autuado na forma do art. 184, “caput”, do CP?
Obviamente, não. Como sói acontecer neste país, boa parte da reprimenda criminal parece estar voltada às classes baixas, economicamente desassistidas.
Então, aqueles que nitidamente não obtiveram colocação no mercado de trabalho formal e buscaram sustento no comércio informal, acabam suportando a ira da legislação penal simbólica e voltada, exclusivamente, à tutela de grupos econômicos específicos...
Enfim, o que se denota, pois, com clareza, é que se está diante de uma prática contrária ao direito, em que o agente obtém ou intenta obter lucro com a comercialização de criações que não são de sua autoria, sem o pagamento dos valores devidos ao titular da obra.
Contudo, não se está diante de prática rechaçada pela sociedade de modo expresso, notório, tendente a justificar a contundente intervenção penal.
Assim sendo, transparece que a prática ilícita cometida pelo denunciado seria passível de contenção mais razoável e proporcional com a só intervenção do Direito Administrativo, quiçá com mera apreensão dos produtos contrafeitos e imposição de sanção pecuniária.
Não há como conceber a imposição do cárcere a uma conduta que encontra tolerância na quase totalidade da sociedade...
(...) "
Se alguém se ilude em querer usar as nossas leis para se defender, esqueça! Elas são de mentirinha... A questão é encontrar meios para ganhar o sustento, e que no mínimo sejam honestas.
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Como eu disse não tenho idéia de quanto se ganha com estes arquivos, mas se o arquivo da estante do rinoceronte fosse 300,00 eu acho que seria um bom preço.
Uma outra coisa seria vender o apenas o arquivo de corte, seria mais complicado mas dificultaria um pouco mais.
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é... algo do tipo. Se alguém tiver alguma ideia factível, gostaria de ouvir.
Abs.
Paulo Bubolz
Paulo,
Como havia comentado desde a minha primeira publicação neste tópico. Costumo pegar o valor que acredito que seja justo ao trabalho, divido por 10. Vendi 10 peças, pagou o trabalho, dai faço uma doação do projeto, vendo por um preço simbólico, etc. Agora sobre a questão da compra coletiva, seria interessante, vai de encontro ao que defendi desde a minha primeira postagem. Quem paga todos os custos de desenvolvimento, fabricação, etc. São os primeiros compradores, depois o que vier é lucro! Assim funciona em diversos setores da indústria, seja de autos, eletrodomésticos, perfumaria, etc. Como disse anteriormente, quem tem que pagar é o consumidor final, este é que dá lucro!
abs!
« Última modificação: 01/08/14 - 14:48 por paschoal »
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Um modelo que poderia funcionar e ainda ser compensador para ambos os lados seria um financiamento coletivo para o desenvolvimento de projetos... imagine o seguinte:
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Abs.
Paulo Bubolz
Pombas, finalmente um túnel no fim da luz !?
Que se criem os mecanismos e se faça o fogo, o espeto, o churrasco e sem esquecer das cervejas ...
Vamos formatar a ideia pois já vi vários grupos se unindo p/ comprar puzzles gringos e por que não aqui no tupiniqueixom?
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Aqueles que acham que sai caro contratar um profissional competente é porque não sabem o quão caro sai contratar um profissional incompetente. Abraços! Reinaldo Cavalheri
Acho que as coisas no Brasil estão mais ou menos assim...
Registrado
"Só existe um lugar aonde o SUCESSO aparece antes do TRABALHO, e é nos dicionários". Mas isso só serve para os pobres mortais, pois para filhos de pessoas ricas e importantes, o sucesso vem sem nem fazer muito esforço...